O Sorcerer, uma das lendas vivas do doom metal sueco, mais uma vez atingiu as alturas da maestria musical com o lançamento de seu aguardado quarto álbum, “Reign of the Reaper”. Desde seu retorno em 2010, a banda tem construído consistentemente sua reputação como uma força elemental no metal, e este último lançamento prova ser um ápice de sua carreira.
O Sorcerer chega na cena como uma daquelas bandas Cult que muita gente elogiava, apareciam demos que venderam muitas copias, mas os discos nunca saiam. Os suecos dos doom metal na linha do Candlemas surgiram em 1988, mas em 1992 e após duas demos muito bem conceituadas no underground europeu o grupo de desfez. Dizem as más linguas que o grupo acabou após a partida do baixista Johnny Hagel qeu foi integrar o Tiamat.
A saga do Sorcerer começou em 1988, com os músicos Johnny Hagel, Tommy Karlsson e Peter Furulid formando a banda. O vocalista Anders Engberg e o segundo guitarrista, Mats Liedholm, uniram-se em 1989. O Sorcerer rapidamente ganhou destaque, lançando demos e compartilhando o palco com bandas como Entombed e Therion, ambas em seus primeiros shows.
Após uma pausa nos anos 90, o Sorcerer ressurgiu em 2010, e lançou trabalhos consistentes como “In the Shadow of the Inverted Cross” (2015) e “The Crowning of the Fire King” (2017) além do estupendo “Lamenting Of The Innocent ” (2020), trabalhos que solidificaram sua posição dentro do cenário metal mundial.
É impossível não aplaudir “Reign of the Reaper”, destacando a maturidade musical alcançada desde o último álbum, “Lamenting of the Innocent” (2020). Esse quarto disco é uma mistura épica de doom, metal clássico e heavy metal, destacando-se como um dos melhores discos do estilo em 2023.
Em uma interessante mistura de Black Sabbath da fase Dio e Tony Martin mesclando com a melodia e o virtuosismo do King Diamond, Sorcerer traz novos ares para o Metal como um todo.
A faixa de abertura, “Morning Star”, estabelece um ritmo violento, enquanto a letra aborda isso mesmo que você está pensando. A canção fala do todo poderoso Senhor do Inferno: Você sabe o meu nome, eu sou a serpente!
Enquanto a faixa-título, “Reign of the Reaper”, mergulha na escuridão com grunhidos sombrios e assustadores. “Thy Kingdom Will Come” surpreende com sua velocidade, enquanto “The Underworld” e “Eternal Sleep” destacam a profundidade melódica do álbum.
Uma das chaves para o sucesso do Sorcerer é a estabilidade dos membros da banda ao longo dos anos. A banda estabeleceu uma coesão notável. Engberg, em particular, é celebrado como o topo dos cantores de doom metal, guiando as músicas com uma voz sem limitações.
A crítica especializada não poupou elogios ao álbum, chamando-o de “obrigatório para os fãs de doom, clássico e heavy metal”. Destacam-se as composições sublimes, os riffs inventivos e os solos impressionantes da dupla Niemann/Hallgren, além do poder fornecido pela seção rítmica.
“Reign of the Reaper” é mais do que um álbum; é uma jornada musical que transcende o tempo. Combinando a tradição do doom metal com uma abordagem inovadora, o Sorcerer solidifica seu lugar como um dos grandes do metal. Este lançamento é, sem dúvida, um dos destaques de 2023, cativando os fãs do gênero e conquistando novos adeptos para o reino encantado do Sorcerer.
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NM Records Brazil – Nacional
1. Morning Star
2. Reign of the Reaper
3. Thy Kingdom Will Come
4. Eternal Sleep
5. Curse of Medusa
6. Unveiling Blasphemy
7. The Underworld
8. Break of Dawn
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