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Cinco Miligramas de Misantropia

Crossed Hq – Insanidade, Demência e Bestialidade em um Novo Apocalipse

Crossed Hq – Insanidade, Demência e Bestialidade em um Novo Apocalipse

As histórias sobre zumbis e desastres químicos que resultam em seres carnívoros e por consequência geram um apocalipse, já se tornaram corriqueiras.
Sejam no cinema, na literatura e nos quadrinhos e até na música e games. Vimos recentemente o sucesso da série The Last of Us, onde o diretor não quis usar o nome de Zumbis, mas sim infectados.

Prepare-se para uma revelação chocante! Em Crossed, a bestialidade e a insanidade são levadas a extremos inimagináveis. Os leitores jamais esperavam por isso!

Se você é fã de filmes brutais como: Jogos Mortais, O Albergue, Centopeia Humana, A Serbian Film entre outros do gênero, além de jogos como Dead Island, Rage e The Last of Us, você ficará fã incondicional de Crossed.

Depois de ler Crossed, sem sombra de dúvida você verá os quadrinhos de The Walking Dead como se fossem Turma da Mônica.

A revista Crossed, Cruzados em português é a mais bestial e gore história em quadrinhos já publicada. Talvez a revista Feras consiga se aproximar, mas ainda falta muito para empatar com Crossed.

Crossed Hq – Insanidade, Demência e Bestialidade em um Novo Apocalipse

Como tudo Começou

A história versa sobre uma contaminação que levou os seres humanos a se tornarem uma forma diferenciada de zumbis. Eles são sádicos e extremamente violentos.
O contágio é pouco similar aos zumbis “old school”, ou seja, pode ser através de mordidas e fluídos corporais como sangue e saliva, estes são os responsáveis pela contaminação. Mas ainda tem muita coisa mórbida envolvida.

Uma ferida em forma de cruz vermelha aparece no rosto dos infectados nos instantes após a contaminação. E pronto – já estão prontos para espalhar sandices que estavam guardadas em seus subconscientes e assim devastar quem estiver por perto.

E toda a história dessa abominação saiu da mente insana e doentia de Garth Ennis. O irlandês é o responsável pelas conceituadas Preacher, Justiceiro e The Boys. Mas ele já escreveu histórias sobre Hellblazer, Darkness e Juiz Dredd.

Quem desenha e consegue captar os horrores de Crossed é o desenhista , que já desenhou Homem Aranha e Transmetropolitan.

Zumbis de Crossed vs Zumbis Old School

O diferencial principal entre os doentes de Crossed e os Zumbis clássicos é que os Cruzados não perdem a capacidade de raciocínio e das suas funções motoras. E isso contribui para que se organizem em grandes grupos de sádicos assassinos.
Eles caçam pessoas saudáveis e cometem as mais indescritíveis e aterrorizantes bestialidades, as quais vão de estupros a desmembramentos para também estuprar os membros que sobrarem.
A prática sexual bizarra é o chamariz das histórias. E os Cruzados praticam sexo com membros decepados e animais, sejam terrestres ou marinhos.
O vírus que acomete essas pessoas só incrementou os sentimentos sádicos que já existiam em cada uma delas, e ficaram mais cruéis e perversas.
Assim como nas histórias de zumbis, os sobreviventes se organizam em grupos e tentam a todo o custo fugir do inferno que se instaurou na Terra. Mas os Cruzados são inteligentes e caçam os sobreviventes.
Os infectados também são organizados e astutos criando diversas armadilhas para capturar os humanos saudáveis.


Os Cruzados são uma manifestação extrema da insanidade humana. Eles são indivíduos autoconscientes que se transformam em maníacos homicidas, mas há uma notável variação em seu nível de insanidade.

Alguns são selvagens descontrolados, sem qualquer consideração pela própria sobrevivência, chegando ao ponto de se mutilarem com prazer.
Esses cruzados, compreensivelmente, têm uma vida curta. A maioria consegue se comunicar de forma rudimentar, embora perturbada, e usa qualquer arma disponível, como tacos, facas e objetos pontiagudos, para atacar tudo ao seu redor.
Os Cruzados mais insanos chegam a atacar uns aos outros, embora pareçam preferir as vítimas não infectadas. Especula-se que essa preferência se deve à sua busca por gratificação sádica. Uma vez que os Cruzados são tão insanos a ponto de se mutilarem voluntariamente.
E não é tão divertido torturar outros Crossed como é torturar vítimas não infectadas, que estão aterrorizadas e desamparadas.
Os Cruzados são especialistas em criar obras de arte grotescas através da mutilação dos corpos de suas vítimas, chegando ao extremo de amputar membros ou praticar atos ainda mais horríveis.
Embora possam sobreviver com qualquer tipo de alimento, eles se entregam ao canibalismo de forma sádica e cruel, não por necessidade como os zumbis, mas por prazer distorcido.
Com o passar dos anos desde o surto, e à medida que as fontes tradicionais de alimentos desaparecem da civilização, os Crossed recorrem cada vez mais ao canibalismo de não infectados ou até mesmo entre si para garantir sua sobrevivência.

Os Crossed são dominados por uma sede insaciável de sangue e constantemente perseguem qualquer pessoa ou coisa para cometer estupros. A infecção se propaga por meio de fluidos corporais, de modo que qualquer pessoa estuprada por um Cruzado se tornará um Cruzado, a menos que seus agressores as matem antes da transformação (o que geralmente ocorre).
No entanto, essa preferência varia, pois outros Crossed preferem matar suas vítimas primeiro e, em seguida, abusar sexualmente de seus corpos. Ainda assim, é mais comum que eles estuprem suas vítimas vivas, pois desejam infligir uma tortura prolongada, em vez de uma morte rápida.

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A propagação do Surto

Uma das principais formas de propagação da infecção nas primeiras horas e dias do surto ocorreu quando os Crossed realizaram verdadeiras orgias de sangue, estuprando e sodomizando famílias e bairros inteiros, aumentando rapidamente as hordas de Crossed.
Muitos desses estupros não têm a intenção consciente de infectar outras pessoas, mas são simplesmente resultado de sua necessidade insaciável de violência.

As mulheres Crossed também usam qualquer ferramenta ou arma disponível para tentar violentamente estuprar e sodomizar pessoas. Em raras ocasiões, mulheres grávidas que foram infectadas conseguem sobreviver tempo suficiente para dar à luz, mas seus bebês também nascem infectados. A barreira placentária aparentemente não oferece proteção contra a infecção, embora seja possível que as condições insalubres do parto as infecte durante o próprio processo.

É importante destacar que mulheres infectadas que deram à luz estão dispostas a matar seus próprios bebês recém-nascidos sem hesitação, demonstrando sua total falta de empatia e sanidade.

A Infecção

A infecção Crossed vai além de um simples impulso zumbi por violência e gratificação sexual. Ela desperta nos Crossed uma necessidade compulsiva de cometer atos malignos, ativando partes de seus cérebros que liberam inibições subconscientemente reprimidas.
Eles não se limitam a estuprar e matar suas vítimas, mas também as torturam e mutilam para causar o máximo de dor e sofrimento possível. Além disso, os Crossed têm uma tendência a atacar e profanar locais e objetos considerados sagrados, desfigurando edifícios governamentais com cadáveres ou profanando locais religiosos.

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O mundo de Crossed

O mundo literário de Crossed é dividido em várias sequências que contam histórias paralelas. São dez volumes até o momento.

O primeiro volume, chamado apenas de Crossed, foi escrito pelo Garth Ennis. Já o segundo volume da série, o “Valores Familiares” e o volume 3 “Psicopata”, ficaram por conta do autor David Lapham, que já escreveu sobre Superman, The Spirit, Demolidor vs Justiceiro, Homem Aranha, Wolverine entre outros.
Garth Ennis retornou junto com Jamie Denalo, no volume 4 “Badlands – Terra Maldita”, considerada a melhor HQ da série e Garth também escreveu o volume seis. Em alguns volumes da série mais um autor assumiu a direção do expresso bestial para o inferno: Simon Spurrier. O inglês já escreveu histórias sobre Juiz Dredd, Motoqueiro Fantasma, Wolverine, Justiceiro, X-men entre outros.

O nível de irracionalidade e falta de moral é tão grande em Crossed, que muitas das capas foram banidas.
Em Crossed você descobre que não são somente os Cruzados que são as bestas, e que o ser humano tem muito o que aprender.

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Alan Moore - O futuro dos Cruzados

Quem também já escreveu Crossed foi o gigante Alan Moore. Em dezembro de 2014, estreou a série Crossed +100, escrita por Alan Moore e ilustrada por Gabriel Andrade.
A história se passa 100 anos após o surto inicial, acompanhando um grupo de humanos que descobre uma nova multiplicação dos infectados Crossed.
Ao longo dos anos, o número de Cruzados diminuiu devido ao envelhecimento dos adultos infectados e à seleção natural.
No ano de 2108, a sociedade humana está em reconstrução, mas ainda é atrasada em relação ao período anterior ao surto.
No Tennessee, a religião cristã e judaica desapareceram, e poucas pessoas praticam o islamismo. Um grupo de sobreviventes em Chattanooga faz uma descoberta perturbadora através dos diários de um assassino em série infectado pelo vírus Crossed.
Esse assassino realizava experimentos de condicionamento nos Crossed, buscando selecionar aqueles capazes de seguir planos de longo prazo.
Ele também planejou um ataque aos assentamentos não infectados no aniversário de 100 anos do surto.
Nesse momento o caos se instaura quando os humanos não infectados lutam para proteger os assentamentos restantes e desvendam a conspiração estabelecida pelo assassino há um século.

Conclusão

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E felizmente parte desse material foi lançado no Brasil pela Panini em quatro volumes:

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E existe um projeto em andamento para que Crossed vá para as telas. O próprio Garth Ennis escreveu o roteiro. Ainda estão em busca de financiamento para o longa, que ainda não tem previsão de lançamento.

Jornalista Filipe Souza - Cinco Miligramas de Misantropia

Filipe Souza

Editor / Jornalista Responsável

MTB32471/RJ

👽 Gateiro, thelemita, amo a cultura hindu;
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📀Colecionador de LPs, CDs, Livros e histórias;
🤘 Ah! E metaleiro;
🃏Jogo uns tarôs de Crowley;
– Jornalista, designer e Workaholic;
– Produtor de conteúdo e apresentador do canal Cinco Miligramas de Misantropia;
– Amo cozinhar e degustar cervejinha artesanal;

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