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Estava eu de bobeira subindo e descendo o feed do Facebook quando me deparo com um amigo, o Leo Freitas, famoso rifeiro de Lps do Facebook com essa lindeza para vender.
Nos comentários e nas reações da postagem, algumas pessoas davam risadas e outras estavam incrédulas pelo preço desse disco do Danger Danger.
O Danger Danger surgiu em Nova Iorque no ano de 1987 e foram descobertos pelo produtor da Epic Records, Lennie Petze. O mesmo cara que descobriu Boston e a Cindy Lauper.
E em 1989 lançaram o primeiro trabalho autointitulado e de cara emplacou dois hits: Naughty Naughty e Bang Bang. E o disco foi tão bem que recebeu um disco de ouro, premiação realmente de impacto na época.
A banda embarcou em tour com o Kiss, Alice Cooper, Warrant e Extreme.
Começaram bem!
Ainda respirando os bons ares do primeiro disco, em 1991 o Danger Danger já lança o seu segundo disco: Screw it!
Enquanto uns abilolados riam da postagem do Leo Freitas, se você fizer uma breve busca no Mercado Livre encontrará esse disco a partir de R$ 500 paus, isso o mais barato.
Hoje é muito fácil dizer o quanto esse álbum é legal e divertido, uma pena que na época ele não foi tão longe. Mesmo porque talvez o Danger Danger tenha sido o último suspiro do glam rock antes da passagem avassaladora do grunge.
O Screw it! Foi lançado no mesmo ano do Slave to the Grind do Skid Row. E ambas as bandas lançaram um single ao mesmo tempo e com o mesmo nome: Monkey Business.
O disco do Danger Danger se chamaria Monkey Busisness, por isso o gorilão na capa, mas com esse infortunio com o Skid Row, a banda pensou: Foda-se, que é a tradução para Screw it!
Lançado bem no início dos anos 90 e ainda respirando os ares do Glam Rock dos anos 80, o Danger Danger não deixa nada a perder com as músicas de Screw it!. Um trabalho excelente e com todos os elementos que os fãs do estilo adoram: letras debochadas, falando de amor e mulheres, um tanto sexistas, refrão grudento e com corinho, baladas, vocais agudos e melódicos.
Esse trabalho tem participações especiais nos backing vocals de alguns membros do Extreme: Gary Cherone (vocal), Nuno Bettencourt (guitarra) e Pat Badger (baixo) nas faixas “Slipped Her The Big One” e “Yeah, You Want It!”.
Nos créditos do encarte a banda agradece a famosa atriz pornô norte-americana Ginger Lynn e algo me diz que é ela reproduzida na capa do disco! Por isso a banda agradece a ela e ao Charlie Sheen, com quem Ginger teve um relacionamento amoroso por quase dez anos. Mas o certo é que ela entrou com os gemidos da faixa de abertura do disco “Ginger Snaps”.
O disco foi lançado em 1991 no Brasil e é muito difícil de encontrar. E mesmo não tendo superado o debut do Danger Danger, já que o cenário musical da época sofria profundas transformações com a chegada do grunge, ainda assim esse é um disco sensacional de Hard Rock e que não tem músicas ruins.
E a minha sorte foi que ganhei esse disco em 1993 quando fui com meu pai em uma loja de discos e esse era o único álbum que não tinha um diabo na capa. E assim pude levar!!! 😂 🤣
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Vamos bater um papo sobre música, seja metal, death, thrash ou até rap. Não haverá limites. Abordaremos as culturas marginais satélites da música pesada: quadrinhos, filmes, séries, terror, ocultismo, jogos e literatura. Os anos 90 estarão em evidência em uma dança com o presente e na tentativa de se esquivar da humanidade.