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Descubra 5 bandas de Occult Rock que os adoradores de Lucifer precisam ouvir agora!

Descubra 5 bandas de Occult Rock que os adoradores de Lucifer precisam ouvir agora!

O ocultismo e o rock n roll têm caminhado lado a lado desde os seus primórdios, emergindo das profundezas enigmáticas do blues até alcançar os picos sinistros do metal. Hoje, vou levá-los em uma jornada obscura através de cinco bandas que não só compartilham a essência mística da banda Lucifer, mas também trazem seus próprios encantos únicos e sonoridades envolventes. Prepare-se para descobrir novos hinos que poderão enfeitiçar suas playlists

O ocultismo e o rock n roll andam de mãos dadas desde os primórdios. Já nascendo bastardo do Blues, que é cheio de histórias mal contadas que misturam feitiçarias vodu de origem africanas até histórias de pacto satânico como as do lendário Robert Johnson.

Os anos 60 e 70 viram uma crescente absurda de movimentos ocultistas e a reverência aos ensinamentos do grande Mega Therion Aleister Crowley tornaram esses anos uma das décadas mais malditas e culturalmente ricas da história moderna.

E ao que parece a sonoridade Doom não foi esquecida, mas reinventada por diversas bandas até os dias de hoje, alguns chamam esse “novo” movimento de Occult Rock, Stoner, Heavy Dark ou simplesmente Doom Metal.  Independente do nome, as bandas bebem de fontes como Black Sabbath, Pentagram, Blue Oyster Cult, Deep Purple, Fleetwood Mac, entre outros.

O caso mais recente e popular do estilo foi com a banda sueca Ghost nos idos dos anos de 2010.  A banda que misturava sonoridades 70 com visual teatral e letras abusando de temas ocultistas.

Mas além do Ghost, outra banda que ficou muito popular no Brasil foi a alemã Lucifer.  E para aproveitar a segunda vinda da Lucifer ao Brasil  eu separei 5 bandas que tem uma sonoridade bem semelhante, mas são extremamente autênticas. 

Gaupa

Gaupa

Os suecos do Gaupa são uma revelação do rock progressivo e stoner. Desde seu EP de estreia em 2018, a banda capturou a atenção global com sua mistura única de doom, folk e psicodelia. No centro da sonoridade de Gaupa está a vocalista Emma Näslund, cuja voz etérea e poderosa atrai comparações com a icônica Björk, mas com um timbre suave que enriquece as dinâmicas complexas da banda.

Com seu aclamado álbum de estreia, “Feberdröm”, lançado em 2020, Gaupa tem se destacado por sua habilidade de transcender gêneros. Em 2022, a banda lançou o seu segundo álbum, “Myriad”, recheado de inovações sonoras e visuais que desafiam as fronteiras tradicionais do rock.

Em “Myriad”, Gaupa combina riffs pesados de stoner rock com uma narrativa lírica que contempla a experiência humana em seus vários estados, da transformação e descoberta ao conflito e aceitação. As músicas são imersivas e oferecem uma viagem profunda através de emoções complexas e paisagens sonoras ricas.

Site: https://gaupaband.com/

Instagram: https://www.instagram.com/gaupaband/

Luciferian Light Orchestra

Luciferian Light Orchestra

Luciferian Light Orchestra é uma fascinante incursão pelo mundo do rock oculto dos anos 70, idealizada por Christofer Johnsson, conhecido por seu trabalho com a banda Therion. Lançado em 30 de abril de 2015, este projeto paralelo de Johnsson nasceu de canções que ele considerava demasiadamente retrô para o repertório de Therion, resultando em um álbum que reverbera a essência do rock psicodélico e do doom.

Central para a sonoridade da Luciferian Light Orchestra está a vocalista Mina Karadzic, cuja voz encantadora complementa perfeitamente a atmosfera mística e sedutora criada pelas composições de Johnsson. O álbum foi gravado no Adulruna Studio e mixado por Lennart Östlund (que já trabalhou com ABBA e Led Zeppelin) no Polar Studios, conferindo-lhe uma autenticidade que remete à era dourada do rock.

Com influências claras de Black Sabbath e King Crimson, além de toques de bandas contemporâneas como Ghost, a Luciferian Light Orchestra explora temas sombrios e esotéricos através de faixas como “Dr. Faust on Capri” e “Venus in Flames”. A complexidade dos arranjos e a diversidade dos mais de 20 músicos envolvidos, incluindo membros de Therion e outros colaboradores, resultam em uma experiência auditiva rica e envolvente.

Este álbum não é apenas uma homenagem ao rock setentista, mas uma reinterpretação moderna que desafia as fronteiras entre o sagrado e o profano. Com seu debut, a Luciferian Light Orchestra não só captura a essência do movimento retro oculto mas também promete liderar o renascimento deste gênero com sua abordagem única e enigmática.

“Luciferian Light Orchestra” oferece uma jornada através de paisagens sonoras que combinam o pesado e o psicodélico, com riffs de guitarra densos e letras que contemplam a alquimia espiritual e a busca humana pelo desconhecido. A banda se estabelece como uma experiência imperdível para fãs de rock clássico e para aqueles que buscam uma profundidade maior em suas escolhas musicais.

Instagram: https://www.instagram.com/luciferian_light_orchestra/

Blood Ceremony

Blood Ceremony

Blood Ceremony, a banda canadense originária de Toronto, destaca-se no cenário do rock com sua mistura única de rock pesado, folk psicodélico e doom metal. Conhecidos por suas letras imersas em imagens de magia negra e referências a filmes de terror clássicos, eles têm sido descritos como “Flute-tinged Witch Rock” — um estilo que combina elementos místicos com a intensidade do rock progressivo.

Desde sua formação em 2006, Blood Ceremony lançou álbuns que exploram temáticas ocultas com uma abordagem musical que lembra a era dourada do rock progressivo dos anos 60 e 70. Alia O’Brien, a vocalista, flautista e organista da banda, é muitas vezes comparada a Ian Anderson do Jethro Tull, devido aos seus solos de flauta distintos que são uma marca registrada do som da banda.

O álbum “Lord Of Misrule”, por exemplo, é um marco na discografia deles, refletindo uma maturidade musical com sua abordagem à tradição do rock britânico misturada com a mística do paganismo e a literatura ocultista.

“Lord Of Misrule” não só aborda temas literários e históricos, como também se delicia com o experimentalismo sonoro, variando desde o peso das guitarras doom até os encantamentos melódicos da flauta, criando uma atmosfera quase cerimonial em suas faixas. 

Em 2023, após um hiato de sete anos, Blood Ceremony retornou com “The Old Ways Remain”, fortalecendo ainda mais sua voz no cenário musical com uma coleção de faixas que celebram e expandem seu som característico. Com referências a clubes de fogo do inferno da era georgiana, cultos sexuais modernos e feitiçaria, cada música é uma janela para um universo repleto de histórias e lendas antigas, cada uma oferecendo uma experiência auditiva que é tanto um retorno às raízes quanto uma exploração de novos territórios musicais.

Blood Ceremony continua a ser uma força vital no rock oculto, com uma discografia que não só presta homenagem aos pioneiros do gênero, mas também empurra as fronteiras do que o rock progressivo e doom pode ser. Eles permanecem como um farol para os amantes do estilo que buscam algo genuinamente enraizado nas tradições, mas audaciosamente novo em sua execução.

Psychedelic Witchcraft 

Psychedelic Witchcraft

Formada em 2015 em Florença, Itália, a Psychedelic Witchcraft emergiu como um projeto solo da cantora italiana Virginia Monti, que rapidamente evoluiu para uma banda completa. Com uma estética sonora que remete ao lado obscuro do rock italiano dos anos 70, inspirada por bandas como Goblin e pelas paisagens sonoras inquietantes de Ennio Morricone, a banda encontrou seu nicho no cruzamento entre o doom, o blues e o rock clássico.

A música da Psychedelic Witchcraft mistura elementos de blues e hard rock clássico com imagens líricas ocultas profundas. Influenciada por gigantes do doom e do blues, como Black Sabbath, Led Zeppelin e Jefferson Airplane, a banda também bebe nas fontes de ícones do cinema de terror, como os filmes da Hammer Horror dos anos 70 dirigidos por mestres como Mario Bava, Lucio Fulci e Dario Argento.

O EP de estreia “Black Magic Man”, lançado em julho de 2015 pela Taxi Driver Records, estabeleceu a banda firmemente na cena stoner/doom. Seguiu-se o EP “Set Me Free” e o álbum “The Vision”, que ampliaram a base de fãs do grupo com sua abordagem única à música psicodélica e temas ocultos.

A abordagem musical da banda é uma combinação grandiosa e clássica de rock pesado dos anos 70, imbuída de um toque psicodélico e místico. Os instrumentos são marcantes, com riffs poderosos e vocais épicos e envolventes. As canções como “Lords of the War” e “Horizons” destacam-se por suas qualidades energéticas e líricas profundas, explorando temas de liberdade, autodescoberta e confronto com medos.

Apesar de seu desbandamento em 2018, a Psychedelic Witchcraft deixou uma marca única na cena do rock com seu som característico e suas performances vibrantes. Virginia Monti, através de seu projeto, conseguiu capturar a essência de uma era quase perdida, trazendo-a para o presente com uma energia renovada e uma paixão pelo oculto que ressoa profundamente com os fãs de rock clássico, stoner e como Doom Metal.

Sabbath Assembly

Sabbath Assembly

Sabbath Assembly, uma banda de rock oculto fundada em 2010, teve uma trajetória intrigante ao longo de dez anos, sete álbuns e várias turnês. Originada em Nova Iorque e Texas, a banda possui raízes que remontam à Process Church of the Final Judgment, colocando-os na linhagem de bandas ritualísticas como Coven, Psychic TV e Current 93.

Inicialmente, Sabbath Assembly criou um apelo singular ao misturar psicodelia com bruxaria, entoando hinos que louvam tanto a Cristo quanto a Satanás, Lucifer e Jeová. Ao longo do tempo, a banda evoluiu para um som mais voltado ao metal, trazendo para o primeiro plano contos pessoais de escuridão, o que atraiu a atenção de bandas influentes como Sunn O))) e Electric Wizard. Essas influências os levaram a se apresentar em festivais renomados pelo mundo.

Ao explorar ideologias incomuns e profundas em sua música, Sabbath Assembly conseguiu captar uma base de fãs particularmente nichada. Dave Nuss, o mentor do projeto, enfatiza que o objetivo da banda nunca foi recrutar seguidores para a Process Church, mas sim explorar e compartilhar a teologia de maneira que promovesse a liberação psíquica ao invés do aprisionamento.

Apesar do impacto limitado nos Estados Unidos, a banda encontrou um público mais receptivo na Escandinávia e no norte da Europa, onde as raízes pagãs e uma perspectiva menos repressiva do cristianismo permitiram uma melhor conexão com suas temáticas. As músicas de Sabbath Assembly são descritas como belamente escritas e habilmente arranjadas, oferecendo uma experiência evocativa que, infelizmente, ressoou apenas com um pequeno segmento de ouvintes.

A banda encerrou suas atividades declarando o fim de um capítulo, mas deixando um legado de música que desafiou as convenções religiosas e explorou profundamente a dualidade espiritual. Essa abordagem única ao rock oculto permitiu que Sabbath Assembly deixasse sua marca no cenário musical, celebrando tanto a complexidade da psique humana quanto os mistérios mais profundos da existência espiritual.

https://www.instagram.com/sabbathassembly

https://en.wikipedia.org/wiki/Occult

Conclusão

Exploramos juntos as profundezas do rock oculto e suas melodias enigmáticas, trazidas à vida por bandas que não apenas seguem os passos de Lucifer, mas também tecem suas próprias narrativas místicas com maestria. Agora, eu gostaria de saber de vocês: qual dessas bandas mais despertou seu interesse? Existe algum álbum ou faixa específica que você está ansioso para explorar? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua descoberta favorita. E se este vídeo despertou sua curiosidade, não deixe de seguir as bandas em suas plataformas e mergulhar ainda mais em seus universos sonoros. Sua jornada pelo rock oculto está apenas começando!”

🎶🌑 Descubra os mistérios do “Occult Rock” com nossa playlist no Spotify! 🔮

De Gaupa a Luciferian Light Orchestra, mergulhe nas vibrações enigmáticas que vão encantar sua alma. 🕯️🎸

Filipe Souza

Filipe Souza

Editor / Jornalista Responsável

MTB32471/RJ

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