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Cinco Miligramas de Misantropia

Kerry King – From Hell I Rise

Kerry King - From Hell I Rise

Quando o Slayer anunciou sua aposentadoria em 2019, muitos fãs ficaram órfãos da fúria e intensidade que a banda entregou ao longo de décadas. No entanto, Kerry King, o lendário guitarrista e fundador do Slayer, estava longe de pendurar sua guitarra. “From Hell I Rise”, seu primeiro álbum solo, chegou para provar que o metal corre em suas veias e que ele ainda tem muito a oferecer. Vamos explorar esse novo trabalho e descobrir se King conseguiu manter a chama do Slayer acesa.

Origem e Estilo Musical

Kerry King decidiu seguir carreira solo após o fim do Slayer, mas não se engane, o DNA da banda de thrash metal está presente em cada nota deste álbum. “From Hell I Rise” é uma extensão natural do Slayer, carregando consigo a agressividade e a brutalidade características de King. Produzido por Josh Wilbur e gravado nos estúdios Henson, em Hollywood, o álbum mantém a essência que consagrou King no cenário do metal.

Lançamento e Expectativas

Desde o fim do Slayer, os fãs ansiavam por novos sons. King prometeu um álbum que seria uma extensão do Slayer, e ele cumpriu essa promessa com “From Hell I Rise”. O álbum foi produzido por Josh Wilbur, conhecido por seu trabalho com bandas como Korn e Lamb of God, e gravado nos famosos estúdios Henson, o mesmo local onde foi gravado “We Are the World”.

Análise das Músicas

O álbum abre com a instrumental “Diablo”, definindo o tom sombrio e intenso que permeia todo o trabalho. Seguida por “Where I Reign”, onde Mark Osegueda, do Death Angel, entrega vocais que lembram Tom Araya. A química entre os membros da banda é evidente, com Phil Demmel brilhando nas guitarras e Paul Bostaph detonando na bateria.

Faixas como “Residue” e “Idle Hands” trazem a fúria característica do Slayer, enquanto “Trophies of the Tyrant” e “Crucifixation” mostram o domínio técnico de King e companhia. A diversidade do álbum é destacada em “Two Fists”, que flerta com o punk, e “Tension”, que traz uma atmosfera mais sombria e melódica.

Curiosidades e Destaques

Uma curiosidade interessante: algumas músicas deste álbum foram originalmente compostas para o último álbum do Slayer, “Repentless”. Além disso, “Residue” e “Toxic” foram escritas durante a pandemia, refletindo a frustração de King com os acontecimentos políticos e sociais da época.

Mark Osegueda teve que provar a King que conseguiria sustentar sua performance vocal intensa em shows ao vivo. E pelo que ouvimos no álbum, ele realmente conseguiu!

Conclusão e Opinião Pessoal

Em resumo, “From Hell I Rise” é um álbum que agrada aos fãs de Slayer, mas também traz elementos novos que mantêm o som infernal e violento. Kerry King não está reinventando a roda, mas ele também não precisa. Ele sabe exatamente como entregar o Thrash Metal que louvamos.

Se você ainda não ouviu “From Hell I Rise”, recomendo fortemente que dê uma chance. Deixe nos comentários o que você achou do álbum. Queremos saber sua opinião!

Tracklist:

  1. Diablo
  2. Where I Reign
  3. Residue
  4. Idle Hands
  5. Trophies Of the Tyrant
  6. Crucifixation
  7. Tension
  8. Everything I Hate About You
  9. Toxic
  10. Two Fists
  11. Rage
  12. Shrapnel
  13. From Hell I Rise

Gravadora: Reigning Pheonix

Jornalista Filipe Souza - Cinco Miligramas de Misantropia

Filipe Souza

Editor / Jornalista Responsável

MTB32471/RJ

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