Semana passada meu grande amigo Fábio Oliveira me mandou um áudio sobre esse novo disco do Vltimas dizendo que é um disco meio down e lento. Pensei comigo: Opa!!! Esses são os dois adjetivos que eu mais gosto em uma banda de Death Metal. Deixa eu conferir.
Que banda fantástica, mas não tem como errar quando é um super grupo de estrelas do metal extremo trabalhando juntas.
Cinco anos após o impactante debut com “Something Wicked Marches In”, VLTIMAS, um verdadeiro supergrupo do metal extremo, retorna com seu aguardado segundo álbum, “Epic”, que saiu no Brasil via Urubuz Records.
Formada por gigantes do gênero, a banda é composta por David Vincent (vocais), ex-Morbid Angel; Rune “Blasphemer” Eriksen (guitarras), ex-Mayhem e Aura Noir; Flo Mounier (bateria), do Cryptopsy; e Ype TVS (baixo), ex-Dodecahedron, que se juntou oficialmente no estúdio para a gravação de “Epic”. A produção é assinada pelo experiente Jaime Gomez, que já trabalhou com Paradise Lost, garantindo um som autêntico e não super produzido.
O álbum abre com “Volens Discordant”, uma introdução que define imediatamente o tom sinistro e envolvente, característico da genialidade de Blasphemer. Uam faixa arrastada, quase uma ode ao Doom/Death, mas que retorna ao contornos e volume amaldiçoado do Death / Black.
A faixa-título “Epic” é um verdadeiro marco, mostrando a habilidade incomparável de Blasphemer em tecer riffs assustadores e atmosferas densas, complementados pela agressividade precisa de Mounier na bateria e pela presença vocal dominante de Vincent, que se aventura além de seu típico vocal gutural para abraçar um estilo mais diversificado e teatral.
O álbum transita por uma gama de emoções indigestas e estilos distintos do metal extremo, dos momentos mais brutais e velozes em faixas como “Scorcher”, a momentos mais lentos e atmosféricos em “Miserere”. A química entre os membros é palpável, especialmente em faixas complexas e camadas intrínsicas como “Nature’s Fangs” e “Spoils of War”, que fecham o álbum com uma sensação de grandeza e maestria.
O o passado rico dos membros da banda em projetos anteriores, como Morbid Angel, Mayhem, e Cryptopsy, são evidentes na profundidade e complexidade da música, que cruza as fronteiras entre o Black e o Death Metal com uma habilidade extraordinária.
O novo álbum, “Epic”, embora distintamente diferente de seu predecessor em termos de tom e textura, continua a trajetória de VLTIMAS como uma força inovadora no metal extremo, empregando uma mistura de agressividade feroz e intrincadas texturas atmosféricas que desafiam o gênero.
A influência musical dos membros, enraizada em bandas icônicas do passado, enriquece o som de VLTIMAS, tornando “Epic” uma experiência sonora rica e multifacetada. A colaboração e o respeito mútuo entre esses titãs do metal extremo são evidentes em cada faixa, resultando em um álbum que é tanto um tributo às suas raízes quanto uma exploração audaciosa de novas possibilidades.
Em resumo, “Epic” é uma jornada musical monumental que reflete a habilidade de VLTIMAS em criar uma obra poderosa e emocionalmente carregada, que não apenas ressoa com os fãs de longa data, mas também atrai novos ouvintes.
Este álbum não apenas solidifica o status de VLTIMAS no mundo do metal extremo, mas também destaca a habilidade incomparável de seus membros em evoluir e influenciar o gênero de maneiras significativas. “Epic” é, sem dúvida, um marco essencial na discografia da banda e no cenário do metal contemporâneo.
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1.Volens Discordant
2.Epic
3.Miserere
4.Exercitus Irae
5.Mephisto Manifesto
6.Scorcher
7.Invictus
8.Nature’s Fangs
9.Spoils of War
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