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Cinco Miligramas de Misantropia

Das entranhas de Scum do Napalm Death – Derivou-se o caos! 

Das entranhas de Scum do Napalm Death

No vídeo de hoje, vamos mergulhar nas profundezas de um dos álbuns mais influentes da música extrema: “Scum”, da banda britânica Napalm Death. Este álbum não só definiu o gênero grindcore como também lançou as bases para vários outros subgêneros do metal. 

Um disco cruel em cada uma das suas 28 músicas distribuídas em apenas 33 minutos, isso mesmo! São 33 minutos que abalaram os alicerces do Metal Extremo!

Talvez o Scum seja um dos discos mais importantes de todo um cenário da música extrema e underground do planeta. 

Nesse vídeo você vai descobrir como esses jovens músicos foram responsáveis por tantos feitos dentro do Metal Extremo. E essa foi uma descoberta que eu fiz totalmente ao acaso.  Eu estava na verdade escrevendo uma resenha sobre o novo disco do Godflesh, quando no meio das minhas pesquisas fui descobrindo que diversos pontos se ligam ao Scum e que do Scum derivaram bandas fortes do cenário britânico.

Preparados para explorar como isso aconteceu? Vamos lá!

História da Banda Napalm Death

O Napalm Death foi formado no início dos anos 80 e a banda não apenas criou música, mas um movimento. Até a chegada de “Scum” em 1987, a banda já havia passado por várias mudanças de formação, mas foi com este álbum que eles deixaram sua marca permanente na cena do metal. Com uma mistura única de punk, hardcore e metal, o Napalm Death estava pronto para chocar o mundo.

Dualidade Brutal: As Duas Faces do Álbum Scum

O álbum “Scum” é notável não apenas pela ferocidade de sua música, mas pela inovação que trouxe ao metal extremo. Com faixas que raramente ultrapassam os dois minutos, a intensidade é palpável, exemplificada em músicas como “You Suffer”, famosa por ser a música mais curta do mundo. Este álbum encapsula a essência bruta e não filtrada que se tornou um marco no gênero.

Curiosamente, “Scum” é dividido em duas metades distintas, cada uma gravada por formações completamente diferentes da banda, mas com um elo em comum: o baterista Mick Harris, o único membro que participou das duas gravações. Porém, Harris não era um membro da formação original da banda, o batera entrou em 1985. E na época que o lado A do disco foi gravada, apenas o vocalista Nick Bullen contava como membro que ainda restava da formação original do Napalm de 1981. 

Um fato que é tanto uma curiosidade quanto um testemunho das turbulências internas e da evolução do grupo. 

O lado A foi gravado em 1986, este lado contém material que data de ideias de Justin Broadrick de 1983, além de músicas desenvolvidas para a demo “Hatred Surge”. Após tensões crescentes e mudanças de formação, que culminaram na saída de Broadrick.  O lado A do disco tem um sonoridade mais forte e punk, nitidamente influenciada por bandas como Black Flag, Discharge e GHB.

O lado B do álbum foi gravado sob novas circunstâncias. Com a banda agora sob o selo da Earache Records, o Napalm Death entrou novamente em estúdio em 1987, desta vez com membros que refletiam um interesse crescente pelo metal extremo e avant garde de bandas como Celtic Frost e até Bathory, mas ainda enraizado no anarco-punk. 

Mick Harris e Bill Steer escreveram a maior parte do material, enquanto Lee Dorrian, que também estava em sua primeira experiência em estúdio, e Jim Whiteley, contribuíram com as letras. 

Essa divisão do disco não apenas ilustra a evolução musical e conceitual da banda, mas também marca “Scum” como um álbum de transições e contrastes. As mudanças na formação e nas abordagens musicais entre os lados A e B do disco evidenciam uma época de intensa experimentação e diversidade criativa, que viria a definir o legado duradouro do Napalm Death no mundo do metal extremo.

Ecos do Scum: O legado revolucionário dos pioneiros do Grindcore

Em cada acorde rasgado e em cada batida explosiva de “Scum”, há uma história de inovação e influência que reverbera através das gerações. Este não é apenas um álbum; é o ponto de partida para uma jornada extraordinária de cinco músicos cujos caminhos divergentes moldaram o futuro do metal extremo. 

E agora vamos mergulhar nas trajetórias individuais desses artistas visionários após sua participação no icônico álbum “Scum”, explorando como eles não só definiram gêneros, mas também transformaram a paisagem musical para sempre.

Justin Broadrick (guitarra/vocal): Após sua saída do Napalm Death, Justin fundou o Godflesh, um marco no metal industrial. Sua abordagem pioneira, que mistura a brutalidade do metal com texturas eletrônicas, abriu novas fronteiras sonoras e influenciou uma legião de artistas.

Mick Harris (bateria): Criador do termo “grindcore”, Mick também foi o arquiteto do “blast beat”, uma técnica percussiva explosiva que se tornou essencial em numerosos subgêneros do metal extremo. Sua inovação rítmica continua a ser uma pedra angular no desenvolvimento desse estilo musical.

Lee Dorrian (vocal): Após gravar o lado B de “Scum” e o álbum seguinte: From Enslavement To Obliteration (1988) e também o EP “Mentally Murdered” (1989), Lee mergulhou no Doom Metal com o Cathedral, influenciando profundamente o gênero. Como fundador da Rise Above Records, ele foi crucial para lançar bandas como Ghost, Electric Wizard e Blood Ceremony, ampliando o alcance e a diversidade do estilo.

Bill Steer (guitarra): Além de seu trabalho em “Scum”, Bill foi fundamental na formação do Carcass, combinando técnica refinada com a intensidade do grindcore para futuramente colaborar com a expansão criativa do Death Metal Melódico. Sua habilidade em entrelaçar melodia com brutalidade ajudou a definir e expandir as possibilidades do gênero.

Jeff Walker (arte da capa): Jeff não apenas co-criou o Carcass, mas também desenhou a icônica capa de “Scum”. Sua visão artística e musical deixou uma marca permanente na estética e som do metal.

As letras

Mesmo criando um novo gênero musical naquele momento, o Napalm Death se inspirou nas atitudes e no comportamento Punk britânico. O Punk inglês é totalmente diferente do Punk de boutique dos americanos, os ingleses são mais politicamente engajados em causas sociais no anti racismo e contra a xenofobia. E isso fica bem claro na postura antimaterialista e anticapitalista da banda.

Multinational Corporations

Corporações multinacionais

Genocídio das nações famintas

A letra de “Multinational Corporations” é sucinta, mas carrega um impacto significativo, criticando diretamente o papel das corporações multinacionais no que a banda vê como um genocídio econômico e social de nações em desenvolvimento. Essa acusação reflete a visão anticapitalista e anarcopunk do Napalm Death, que associa o capitalismo globalizado com a exploração intensiva e a opressão de populações vulneráveis.

Esta faixa pode ser contextualizada pelo conceito de “Imperialismo” como descrito por Vladimir Lenin em sua obra “O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo”. Lenin argumenta que o capitalismo avançado leva à exportação de capital de países menos desenvolvidos, explorando seus recursos e pessoas para maximizar lucros. Este processo muitas vezes resulta em condições que podem ser vistas como genocidas, devido ao impacto devastador sobre as condições de vida dessas populações.

Algumas referências adicionais: 

  • “A Conquista do Pão” de Peter Kropotkin – Este livro é um clássico do pensamento anarquista que argumenta contra os sistemas econômicos centralizados e a favor da cooperação voluntária e do apoio mútuo, temas que ressoam com a crítica da banda às corporações multinacionais.
  • “Dias de Guerra, Noites de Amor” de CrimethInc. – Embora mais moderno, este projeto aborda táticas de resistência contra o capitalismo e pode ser uma inspiração para aqueles que se identificam com as mensagens nas letras de Napalm Death.

Instinct of Survival

Anuncie o produto que você fabrica

Nunca dê, mas sempre tome

Mate e minta por segurança

Sua porcaria nas prateleiras dos supermercados para ver

Instinto de sobrevivência

“Instinct of Survival” é uma crítica fervorosa às práticas exploratórias das corporações multinacionais e ao consumismo compulsório que é promovido pelo capitalismo moderno. A letra denuncia a maneira como as corporações manipulam os consumidores e exploram os trabalhadores, especialmente em nações empobrecidas, transformando os povos indígenas em nada mais do que ferramentas para geração de lucro, desde o nascimento até a morte.

A banda deixa isso claro no trecho:

As corporações multinacionais

Fazem seus lucros das nações famintas

Os povos indígenas tornam-se seus escravos

Desde seu nascimento até seus túmulos

Contexto Histórico e Bibliográfico:

Esta música reflete teorias apresentadas por Karl Marx em “O Capital”, onde discute a alienação e exploração no capitalismo. Marx explora como o valor é extraído dos trabalhadores e como os produtos são transformados em commodities, elementos centrais para entender a crítica feita pela banda.

Referências Adicionais:

1. Para Além do Capital” de István Mészáros – Mészáros discute como o capital domina não só a economia mas também a estrutura social, oferecendo um aprofundamento teórico que complementa a crítica da letra.

2. A Ética Anarquista” de Peter Kropotkin – Este livro argumenta contra a exploração econômica e a favor da cooperação e apoio mútuo, ideais que se alinham com a mensagem da banda contra a exploração corporativa.

Sugestão para Aprofundamento:

Para aqueles que desejam entender mais sobre o impacto das corporações multinacionais nas comunidades indígenas, “As Veias Abertas da América Latina” de Eduardo Galeano oferece uma narrativa poderosa sobre a exploração econômica e política da região pela Europa e, mais tarde, pelos Estados Unidos, contextualizando a letra de uma forma histórica mais ampla.

The Kill

Não há nada a ganhar

Você apenas foi levado

O matar, após a morte, o matar

A merda que lhe prometeram

Não significa nada agora que você está morto

O matar, após a morte, o matar

“The Kill” aborda a futilidade e a enganação dentro dos sistemas de poder. A letra sugere que as promessas feitas pelos poderosos são vazias, especialmente quando confrontadas com a inevitabilidade da morte. A repetição da frase “O matar, após a morte, o matar” enfatiza um ciclo contínuo de violência e engano que caracteriza a experiência humana sob estruturas opressoras.

Contexto Histórico e Bibliográfico:

“A música do Napalm Death, especialmente em letras como as de ‘The Kill’, reflete temas de alienação e desilusão que podem ser paralelamente explorados em ‘A Gaia Ciência’ de Friedrich Nietzsche. Neste trabalho, Nietzsche aborda a ideia de que muitas verdades aceitas, como moralidade e significado, são na verdade construções sociais que podem obscurecer realidades mais profundas. Essa perspectiva niilista ressoa indiretamente com a crítica da banda às estruturas sociais e políticas, embora o foco principal de Napalm Death seja mais diretamente voltado para questões de injustiça social e exploração.”

Sugestão para Aprofundamento:

Para explorar mais a crítica da violência institucionalizada e o ciclo de abuso de poder, “Deus e o Estado” de Mikhail Bakunin oferece uma perspectiva anarquista sobre como as estruturas de poder perpetuam a violência e a subjugação. Esta obra pode complementar a crítica visceral expressa na letra de “The Kill”, iluminando as conexões entre autoridade estatal, religiosa e a opressão.

Scum

Na sua mente

Nada além de medo

Você não consegue enfrentar a vida

Ou acreditar que a morte está próxima

Uma visão da vida

Nas telas de televisão

Uma existência criada

De sonhos vazios

Esconda-se atrás da TV

Esconda-se atrás da vida

Você deveria estar vivendo

Mas você apenas sobrevive

A vida não segura nada

Além de dor e morte

Não procure por amor

Não sobrou nenhum

“Scum” é uma poderosa crítica à alienação e à desumanização provocadas pelo consumismo e pela mídia moderna. A música descreve uma existência superficial, mediada por imagens televisivas e uma sociedade que incentiva as pessoas a se esconderem atrás de uma face de normalidade e consumismo, em vez de realmente viverem suas vidas. A repetição de “Você deveria estar vivendo, mas você apenas sobrevive” ressalta a crítica à passividade induzida pela cultura de massa.

Contexto Histórico e Bibliográfico:

A canção ecoa temas encontrados em “A Sociedade do Espetáculo” de Guy Debord, onde ele discute como as relações sociais são substituídas por imagens e aparências, levando a uma sensação de alienação e desilusão.

Referências Adicionais:

1. “1984” de George Orwell – Orwell explora como a mídia e a tecnologia podem ser usadas para controlar a percepção das pessoas e manipular suas vidas, um tema relevante para a crítica feita em “Scum”.

2. “Simulacros e Simulação” de Jean Baudrillard – Este livro discute como os símbolos e signos na sociedade moderna substituem a realidade e o significado, levando a uma existência onde as verdades são substituídas por ilusões, alinhando-se com a crítica da música à vida como algo visto “nas telas de televisão”.

Sugestão para Aprofundamento:

Para aqueles interessados em entender mais sobre o impacto da mídia e do consumismo na alienação individual e social, “Cultura do Consumo e Pós-Modernismo” de Mike Featherstone oferece uma visão abrangente sobre como o consumismo molda as identidades e comportamentos sociais, fornecendo um pano de fundo cultural e sociológico para a mensagem de “Scum”. Adicionalmente, “A Sociedade de Consumo” de Jean Baudrillard é também uma leitura recomendada, pois explora a influência do consumo nas relações sociais e pessoais, e como a cultura de consumo substitui as necessidades reais com desejos artificiais e contínuos, alinhando-se com as críticas da música à vida mediada pela tecnologia e consumo.

Caught…In A Dream

Espetáculo ao redor

Para ocupar a curiosidade

Anula a necessidade

De enfrentar a realidade

Formas de escapismo

E entretenimento

Ocupam e desabilitam o pensamento

A música “Caught…In A Dream” critica como o entretenimento e as mídias modernas são usados para distrair e desativar o pensamento crítico das pessoas, mantendo-as distantes das questões reais que deveriam enfrentar. A canção sugere que as formas de escapismo, ao invés de oferecerem um alívio genuíno, servem como ferramentas para manter o status quo, impedindo indivíduos de perceber e agir contra as injustiças e desigualdades da vida real.

Contexto Histórico e Bibliográfico:

Esta faixa ecoa ideias de teóricos críticos da sociedade como Theodor Adorno e Max Horkheimer, que em “Dialética do Esclarecimento” discutem como a cultura de massa e a indústria cultural manipulam a sociedade, convertendo a rica diversidade cultural em massas homogêneas e passivas.

Referências Adicionais:

1. “Sociedade do Espetáculo” de Guy Debord – Este livro explora como a vida moderna se transformou em uma vasta acumulação de espetáculos, onde tudo que era vivido diretamente se afasta numa representação. Debord discute como o espetáculo serve para manter o controle social e desencorajar o envolvimento ativo com a realidade crítica.

2. Divertindo-nos até a Morte: Discurso público na era do show business) de Neil Postman – Este livro analisa como a forma de mídia influencia a natureza do discurso e como a televisão transforma a comunicação em mero entretenimento, o que reduz o engajamento cívico e a compreensão crítica.

Polluted Minds

Eles não poluem apenas o ar

Eles poluem nossas mentes

Estão destruindo a terra

E destruindo a humanidade

Mentes poluídas

Matam a humanidade

Eles não dão a mínima

Contanto que os lucros sejam altos

Eles não dão a mínima

Se as pessoas morrem

Mentes poluídas

Matam a humanidade

“Polluted Minds” faz uma crítica contundente à degradação ambiental e ética causada pelo capitalismo desenfreado. A letra ressalta a conexão entre a poluição do meio ambiente e a corrupção moral das sociedades, apontando que a ganância corporativa resulta em destruição não apenas ecológica, mas também humana. A repetição da linha “Mentes poluídas matam a humanidade” enfatiza a ideia de que a verdadeira poluição não é apenas ambiental, mas também intelectual e moral.

Contexto Histórico e Bibliográfico:

Esta faixa ecoa os temas discutidos por Rachel Carson em “Primavera Silenciosa”, que é um dos primeiros livros a desafiar publicamente os impactos dos pesticidas no meio ambiente, iniciando um movimento ambientalista. Carson destaca como as ações humanas prejudicam o meio ambiente, o que reverbera a mensagem da música sobre a interconexão entre a exploração ambiental e a corrupção moral.

Referências Adicionais:

  1. “Almanaque de um Condado Arenoso” de Aldo Leopold – Este livro inclui o ensaio “Ética da terra”, onde Leopold propõe que uma ética que inclua o respeito pela terra é essencial para a sobrevivência do homem e do meio ambiente. Esta leitura complementar reforça a crítica de “Polluted Minds” ao destacar a responsabilidade ética humana para com o mundo natural.

2. Capitalismo e colapso ambiental” de Luiz Marques – Este livro examina como o sistema capitalista contribui para crises ambientais globais, fornecendo um estudo detalhado e crítico que respalda as denúncias feitas na música.

A escória social na capa de SCUM: a história por trás da capa do álbum ‘Scum’ do Napalm Death

A capa do influente álbum “Scum” do Napalm Death é uma obra de arte carregada de significado e crítica social, desenhada por Jeff Walker, o vocalista e baixista da banda Carcass e ocasional artista gráfico. A criação da arte foi influenciada diretamente pela temática anti corporativa do álbum, que se reflete em títulos de músicas como “Multinational Corporations”.

Segundo Jeff Walker, a direção artística, dada por Mick Harris, buscava representar uma hierarquia visual que incluía crânios, crianças famintas, logotipos corporativos e empresários como senhores dominantes. Walker adicionou um toque mais “metal” ao design, inspirando-se em bandas como Celtic Frost, ao incorporar elementos como asas e crânios que ele admitiu ter “pegado emprestado” de materiais antigos dessas bandas.

A capa foi inteiramente feita à mão por Walker, que desenhou inicialmente a lápis e utilizou a técnica de pontilhismo para sombrear, criando uma imagem densamente detalhada de 19 por 19 polegadas. Este processo laborioso reflete o compromisso e a paixão que caracterizavam a produção de arte e música naquela época. Walker menciona que “levou uma eternidade para fazer” e que em muitos momentos, ele não acreditava que conseguiria terminar.

A parte inferior da imagem destaca logotipos de empresas conhecidas por práticas questionáveis durante os anos 80. Walker escolheu esses logotipos como exemplos contemporâneos de má conduta corporativa, citando casos como o da Nestlé, que promovia substitutos artificiais do leite materno em países africanos, e da Coca-Cola, que tinha investimentos controversos na África do Sul durante o regime do apartheid. Ele também mencionou as práticas de trabalho duvidosas do McDonald’s.

Curiosamente, apesar de uma das figuras na capa se assemelhar vagamente a Richard Nixon, Walker esclarece que nenhuma das figuras de “supervisores” foi baseada em políticos específicos, mas sim em presidentes de uma companhia de bicicletas, cuja foto ele encontrou em um livro na casa de seus pais.

Esta capa é um exemplo perfeito de como a arte do álbum pode servir como uma extensão das mensagens e críticas sociais expressas pela música, consolidando “Scum” do Napalm Death como um marco tanto musical quanto visual.

(Fonte: Revista Revolver)

Legado e Influência:

O impacto de “Scum” vai além das notas rápidas e dos vocais gritados. Este álbum inspirou músicos ao redor do mundo a explorar novos territórios musicais, desafiando as convenções e expandindo os limites do que o metal poderia ser. De bandas como Fear Factory e Neurosis até artistas contemporâneos que ainda citam “Scum” como uma influência crucial, o legado de Napalm Death é inegável.

Conclusão:

“Scum” é mais do que um álbum; é um marco, um ponto de virada na história do metal. Através das contribuições individuais de seus membros e das inovações que trouxeram, Napalm Death não apenas criou um novo gênero, mas também inspirou uma geração a quebrar barreiras.

Jornalista Filipe Souza - Cinco Miligramas de Misantropia

Filipe Souza

Editor / Jornalista Responsável

MTB32471/RJ

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🤘 Ah! E metaleiro;
🃏Jogo uns tarôs de Crowley;
– Jornalista, designer e Workaholic;
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