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Cinco Miligramas de Misantropia

Será que veremos o Iron Maiden tocar Alexander the Great no Brasil em 2024?

Será que veremos o Iron Maiden tocar Alexander the Great no Brasil em 2024?

A banda inglesa Iron Maiden, ícone do Heavy Metal mundial, surpreendeu seus fãs em maio de 2023 ao tocar ao vivo, pela primeira vez, um dos maiores clássicos de sua discografia, a épica faixa “Alexander the Great”. Essa apresentação causou um verdadeiro frisson no universo do Metal, deixando os fãs ao redor do mundo ansiosos por mais novidades.

Recentemente, a banda anunciou suas primeiras datas para a turnê de 2024 na América do Sul. No entanto, até o momento, apenas duas datas no Chile foram oficialmente confirmadas pela equipe do Iron Maiden. A expectativa cresce entre os fãs brasileiros, que aguardam ansiosamente por informações sobre a possível presença da banda em terras tupiniquins.

Em meados de novembro de 2023, a produção do Rock in Rio, um dos maiores festivais de música do mundo, revelou as atrações principais para a edição de 2024, que marca os 40 anos do evento. No entanto, para a surpresa e inquietação dos amantes do Metal, ainda não houve nenhum vazamento ou anúncio sobre a participação do Iron Maiden no festival.

Sabemos que o dia dedicado ao Metal é um verdadeiro evento à parte no Rock in Rio, atraindo uma legião de fãs apaixonados pelo gênero. A incerteza quanto à presença do Iron Maiden na celebração do Metal só aumenta a expectativa, tornando a espera por um anúncio oficial ainda mais eletrizante.

 

A turnê “Future Past” do Iron Maiden, que passou pela Europa, já proporcionou shows apoteóticos, conquistando críticos e fãs com performances memoráveis. Agora, os olhos estão voltados para a possibilidade de a banda britânica trazer toda essa energia e talento para o Brasil, especialmente após a recente interpretação ao vivo de “Alexander the Great”.

 

A espera pelo anúncio oficial sobre a participação do Iron Maiden no Rock in Rio 2024 ou em outras datas no Brasil tornou-se um dos principais assuntos entre os fãs, que alimentam a esperança de presenciar esse momento histórico. Resta aguardar por informações adicionais e torcer para que os brasileiros também tenham a oportunidade de testemunhar a grandiosidade do Iron Maiden ao vivo, incluindo a execução de clássicos como “Alexander the Great”.

O que faz de "Alexander the Great" tão especial?

O que faz de "Alexander the Great" tão especial?

A faixa icônica “Alexander the Great” encerra com grandiosidade o sexto álbum de estúdio do Iron Maiden, o aclamado “Somewhere in Time”, lançado em 1986. Este álbum é considerado um marco na trajetória da banda, marcando uma transição para uma sonoridade mais elaborada e incorporando elementos de sintetizadores.

A canção, que se estende por mais de oito minutos, é um épico fenomenal que cativa qualquer ouvinte desde a primeira audição. O baixista e principal compositor da banda, Steve Harris, assumiu a autoria da letra, narrando de maneira magistral as conquistas e o poder do lendário Alexandre, o Grande. A habilidade de Harris em traduzir eventos históricos em composições épicas é evidente em cada acorde e verso de “Alexander the Great”.

O aspecto peculiar que intriga os fãs é a contribuição limitada do vocalista Bruce Dickinson neste disco. Surpreendentemente, Dickinson, que possui formação acadêmica em história, não teve uma participação na composição das letras desse disco. Isso adiciona uma camada de mistério para esse trabalho, levando os fãs a se perguntarem sobre a dinâmica criativa por trás da obra.

A combinação da narrativa envolvente, a maestria musical da banda e a temática histórica fazem de “Alexander the Great” uma peça única no repertório do Iron Maiden. A canção transcende o tempo, mantendo sua relevância e atraindo novos ouvintes ao longo das décadas.


A execução ao vivo de “Alexander the Great” tornou-se ainda mais aguardada após a revelação de que a banda finalmente a incluiu em seus setlists. A possibilidade de presenciar essa obra-prima no Brasil acrescenta uma dimensão especial à expectativa dos fãs, que anseiam por vivenciar a intensidade e a grandiosidade dessa composição única no palco. Resta agora aguardar ansiosamente por notícias sobre a participação do Iron Maiden em terras brasileiras e a realização do sonho de ouvir “Alexander the Great” ecoando em solo nacional.

O que significa a introdução de "Alexander the Great"?

A introdução arrepiante de “Alexander the Great” ressoa com as palavras impactantes do Rei Philip da Macedônia em 339 a.C.: “Meu filho, peça para si outro reino, pois aquilo que deixo é pequeno demais para ti.”

Essa citação histórica, que serve como prelúdio para a faixa, adiciona uma camada de profundidade e significado à narrativa épica da música.

A origem dessa fala remonta a um episódio marcante na vida de Alexandre, o Grande. Quando Filipe, seu pai, perguntou qual penalidade ele estaria disposto a pagar caso não conseguisse domar o famoso cavalo Bucéfalo, Alexandre respondeu corajosamente que pagaria o preço do cavalo. O valor exigido pelo proprietário do cavalo, um tessálio, foi considerável – treze ou dezesseis talentos, conforme diferentes relatos históricos.

O momento crucial ocorreu quando Alexandre, após virar Bucéfalo para remover a sombra que o assustava, acariciou suavemente o animal, saltou sobre suas costas e o conduziu em um galope completo, retornando em segurança. A impressionante demonstração de habilidade e coragem levou Filipe a exclamar: “Procure outro reino, meu filho, isso pode ser digno de tuas habilidades; pois a Macedônia é pequena demais para ti.”

A escolha de incorporar essa citação específica na introdução de “Alexander the Great” destaca a habilidade do Iron Maiden em entrelaçar elementos históricos autênticos com sua música, elevando a experiência auditiva a uma dimensão mais profunda. A conexão com esse episódio na vida de Alexandre não apenas enriquece a temática da canção, mas também ressalta a importância do contexto histórico na criação da obra.

Assim, a introdução não é apenas um artifício musical, mas uma ponte entre a mitologia histórica e a expressão artística, proporcionando uma experiência única aos ouvintes. Este toque de autenticidade contribui para a grandiosidade de “Alexander the Great”, tornando-a não apenas uma música, mas uma jornada histórica e emocional que transcende os limites do tempo.

A jornada épica de Alexandre, o Grande: Desvendando as referências históricas da letra 'Alexander the Great'

1. Próximo ao leste / Em uma parte da Grécia antiga / Em uma terra antiga chamada Macedônia / Nasceu um filho / De Filipe da Macedônia / A lenda, seu nome era Alexandre:
A Macedônia era uma região no norte da Grécia, e Alexandre, o Grande, nasceu em Pella, capital da Macedônia, em 356 a.C. Seu pai, Filipe II, foi o rei que unificou a Macedônia e preparou o caminho para as conquistas de Alexandre.

2. Aos dezenove anos / Tornou-se o Rei da Macedônia / E jurou libertar toda a Ásia Menor / Perto do Mar Egeu / No ano 334 a.C. / Ele derrotou completamente os exércitos da Pérsia:
– Alexandre sucedeu seu pai como rei aos 20 anos após a morte de Filipe II. Seu juramento de libertar a Ásia Menor referia-se à campanha militar que iniciou em 334 a.C., culminando na Batalha de Granico, onde derrotou os persas.

3. O Rei Dario III / Derrotado, fugiu da Pérsia / Os citas caíram perto do rio Jaxartes / Então, o Egito caiu / Para o Rei da Macedônia também / E ele fundou a cidade chamada Alexandria:
– Alexandre derrotou Dario III na Batalha de Issus, forçando Dario a fugir. Os citas foram vencidos próximo ao rio Jaxartes. Alexandre conquistou o Egito, onde fundou a famosa cidade de Alexandria, nomeando várias cidades com seu nome.

4. Perto do rio Tigre / Ele encontrou o Rei Dario novamente / E o derrotou novamente na batalha de Arbela / Entrando em Babilônia / E Susa, tesouros ele encontrou / Tomou Persépolis, a capital da Pérsia:
– Alexandre encontrou Dario III novamente na Batalha de Gaugamela, onde obteve outra vitória decisiva. Ele então entrou na Babilônia e Susa, saqueando tesouros. A conquista de Persépolis, a capital persa, simbolizou a queda do Império Aquemênida.

5. Um rei frígio havia atado um jugo de carroça / E Alexandre cortou o ‘nó gordiano’ / E a lenda dizia que quem desatasse o nó / Se tornaria o mestre da Ásia:
– A referência ao “nó gordiano” remete à lenda de que Alexandre resolveu esse problema aparentemente insolúvel cortando-o com sua espada. A ação simboliza sua abordagem decisiva e ambiciosa para resolver desafios.

6. O helenismo ele espalhou longe e largo / A mente aprendida macedônica / Sua cultura era um modo de vida ocidental / Ele pavimentou o caminho para o cristianismo:
– O “helenismo” refere-se à disseminação da cultura grega no Império de Alexandre, influenciando a arte, filosofia e modo de vida. Seu legado contribuiu para a propagação da cultura grega no mundo antigo e, eventualmente, para a difusão do cristianismo.

7. Marchando, marchando / A exausta batalha, marchando lado a lado / O exército de Alexandre, linha por linha / Eles não o seguiriam até a Índia / Cansados do combate, da dor e da glória:
– Refere-se à campanha de Alexandre na Índia, onde seu exército, após anos de conquistas, estava exausto e relutante em continuar. A resistência dos soldados evidencia os desafios enfrentados durante a jornada militar.

Essas referências históricas na letra de “Alexander the Great” capturam os principais eventos da vida de Alexandre e destacam sua notável habilidade militar, seu impacto cultural e seu legado duradouro.

Quem foi Alexandre o Grande?

Quem foi Alexandre o Grande?

Alexandre III, mais conhecido como Alexandre, o Grande, é uma figura que transcende o tempo como um dos maiores líderes militares e conquistadores da história. Nascido em 356 a.C. na Macedônia, ele recebeu uma educação sob a tutela de Aristóteles, proporcionando-lhe uma base sólida tanto em habilidades militares quanto em pensamento filosófico.

Sua ascensão ao trono ocorreu aos 20 anos, após o assassinato de seu pai, Filipe II. Determinado a realizar os sonhos de seu progenitor de unificar a Grécia e expandir o reino, Alexandre rapidamente consolidou o poder em seu império. Seu gênio militar ficou evidente desde o início de suas conquistas.

A campanha militar de Alexandre começou em 334 a.C., quando cruzou o rio Granico, derrotando as forças persas e solidificando seu domínio na Ásia Menor. As vitórias se sucederam, incluindo as Batalhas de Issus e Gaugamela, onde Dario III foi derrotado. Alexandre marchou implacavelmente pelo Império Persa, capturando Babilônia e Persépolis.

A conquista do Egito em 332 a.C. foi marcada pela fundação da lendária cidade de Alexandria, que se tornaria um centro cultural e intelectual notável. Alexandre, muitas vezes, mostrava respeito pelas tradições locais, adotando elementos das culturas conquistadas em seu império diversificado.

Ao chegar à Índia em 326 a.C., o exército de Alexandre, cansado e relutante, recusou-se a avançar. Sua campanha na Índia foi marcada por batalhas árduas contra reinos locais, com destaque para a batalha contra o rei Porus. A resistência de seus soldados e a vastidão desconhecida da Índia fizeram com que Alexandre, contra sua vontade, voltasse para casa.

A morte de Alexandre, em 323 a.C., aos 32 anos, marcou o fim de uma era. A causa exata de sua morte é objeto de debate entre historiadores, com teorias que incluem envenenamento, malária ou complicações decorrentes de ferimentos de batalha. Sua morte súbita deixou um vazio de liderança e resultou na divisão de seu vasto império entre seus generais, conhecidos como os Diádocos.

A herança de Alexandre o Grande vai além das conquistas militares. Seu legado cultural, conhecido como helenismo, influenciou profundamente as civilizações subsequentes. Sua visão de unir o Oriente e o Ocidente, apesar dos desafios, deixou uma marca indelével na história e inspirou gerações posteriores a explorar e aprender sobre o mundo além de suas fronteiras. O mito e a realidade se entrelaçam na figura de Alexandre, o Grande, um líder que moldou o curso da história de maneiras profundas e duradouras.

Jornalista Filipe Souza - Cinco Miligramas de Misantropia

Filipe Souza

Editor / Jornalista Responsável

MTB32471/RJ

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