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Cinco Miligramas de Misantropia

Reverend Bizarre – In The Rectory Of The Bizarre Reverend

Reverend Bizarre - In The Rectory Of The Bizarre Reverend

Falar sobre o Reverend Bizarre é contar uma história fascinante que vai nos remeter aos porões do Doom Metal.  Então nesse vídeo quero muito convidar você a viajar comigo nessa jornada.

 O Doom Metal se transformou muito desde o seu surgimento, é um estilo que se ramificou em centenas de outros gêneros, e assim como o Death Metal, podemos encontrar passagens Doom nas mais diversas categorias musicais, o Doom Gothic acabou se popularizando e ganhando mais os  holofotes no final dos anos 90.

Mas em 2003 quando eu recebi da gravadora Spikefarm Records o EP “Harbinger Of Metal” a coisa foi mudando de rumo dentro das minhas convicções. 

Antes de falar no álbum de estreia do Reverend, o fabuloso “ In The Rectory Of The Bizarre Reverend” deixa eu contextualizar algumas coisas para você: O Reverend Bizarre existe desde meados dos anos 90. Vindo das profundezas escuras e cinzentas da cidade industrial de Lohja, nas gélidas e misteriosas terras da Finlândia, onde a música ecoou das profundezas de suas florestas e o ressoar de suas antigas lendas, nasceu um Bizarro Reverendo. Enquanto o país se destaca em diversos gêneros do metal, poucos se aventuravam nas sombrias águas do Doom Metal. E assim, os finlandeses do Reverend Bizarre têm pregado a sua condenação profana desde meados dos anos noventa.

Os reverendos trabalham na linha de bandas clássicas do Doom como St Vitus, Witchfinder General e os pais gênero: Black Sabbath.

 O Reverend Bizarre fez com que os medidores de bpm se movessem para profundidades jamais imagináveis.

Esquecendo todas aquelas bugigangas sofisticadas e aderindo ao básico, o Reverendo nunca precisou de violinos, vocais femininos ou teclados sofisticados para manter sua arte pura e sombria.

O Culto ao Doom: a trajetória do Reverend Bizarre

Fundada pelo vocalista e baixista Albert Witchfinder, tudo o que foi necessário para completar esta banda foi um guitarrista e um baterista. A guitarra foi assumida por Peter Vicar, e a bateria ficou a cargo de   que se juntou ao Reverend em 1998.

Com a formação definida, o Reverend Bizarre transferiu seus sermões das salas de ensaio para os estúdios de gravação em 1999 com sua demo intitulada “Slice of Doom”. Sua combinação de riffs dolorosamente lentos e ultra pesados ​​e os vocais limpos de Albert Witchfinder foi um deleite há muito tempo esperado para os fãs do antigo e do novo Doom, o que tornou o sucesso de Reverend Bizarre inevitável.

Em 2001, a música do Reverendo não só despertou o interesse na Finlândia, mas também na Europa e nos Estados Unidos. Leal à sua paróquia como o Reverendo é, a banda viajou para a Alemanha para completar sua parte no festival “Doom Shall Rise” e na turnê que se seguiu em 2002.

Depois de completar sua primeira turnê, Reverend Bizarre gravou seu álbum debut: “In Rectory of the Bizarre Reverend”. Esta estreia foi lançada pela primeira vez pela Sinister Figure em 2002.

Surpreendendo os críticos de metal em todos os lugares: nestes tempos sombrios, o Doom Metal da velha escola precisa de um ponto de encontro, algo para tocar tão profundamente quanto os trabalhos de mestres como o Cathedral. Mais uma vez, a Finlândia tem a resposta. Esta é uma pura conjuração do antigo Sabbath, convocado pelo Count Raven, Vitus, Trouble ou Pentagram. Uma destilação cuidadosamente estudada, mas apaixonada, da mais pura desgraça forjada em ferro, fogo e lamúrias. É o acompanhamento musical perfeito para qualquer um vagando por ruas escuras, desoladas e sofrendo de amores perdidos.

Após resenhas imbatíveis pela imprensa especializada em todo o mundo, para o álbum “In Rectory of the Bizarre Reverend”, a gravadora finlandesa Spikefarm Records assinou com o Reverend Bizarre em 2003. O primeiro fruto desta união profana foi  o EP “Harbinger of Metal” com incríveis 74 minutos de gravação, que contém seis músicas próprias além do cover para “Dunkelheit” do Burzum. Condene o que você quiser e será toda a lei!

Na Reitoria do Reverendo Bizarro

Na Reitoria do Reverendo Bizarro

Então, agora chegamos em “In The Rectory Of The Bizarre Reverend”, que é o álbum de estreia do Reverend Bizarre. Originalmente lançado em 2002, mas foi relançado pela Spikefarm em 2004, como CD Duplo. Esse álbum desempenhou um papel significativo no gênero do Doom Metal, evidenciando o estilo pesado, lento e melancólico da banda.

O disco é notável por suas faixas longas, riffs profundamente ressonantes e o estilo vocal distinto de Albert Witchfinder. As letras frequentemente mergulham em temas de desespero, escuridão e o oculto, típicos do gênero Doom Metal. A abordagem da banda à sua música era tradicional, inspirando-se nos pioneiros iniciais do Doom Metal enquanto adicionavam seu toque único.

Reverend Bizarre conquistou um público dedicado na comunidade do Doom, sem sombra de dúvidas com “In The Rectory Of The Bizarre Reverend”, que é frequentemente citado como um de seus trabalhos mais impactantes. É uma audição essencial para os fãs do gênero, mostrando a habilidade da banda de mesclar peso com elementos melódicos e atmosféricos.

Reflexões sombrias e revelações: análise das faixas do álbum

Estas letras mergulham em temas profundos, explorando a dualidade da natureza humana, o confronto com o mal, a mortalidade e o mito, características intrínsecas ao doom metal.

 

  1. Burn In Hell: Esta música critica a hipocrisia e a duplicidade, onde o “homem de mil faces” representa aqueles que escondem suas verdadeiras intenções sob uma fachada de retidão. A letra questiona a crença e a fé desse indivíduo, insinuando que seu destino é infernal devido às suas ações maliciosas, refletindo uma luta entre a moralidade e a corrupção.

 

  1. In The Rectory: A canção descreve uma jornada espiritual e física, em busca de origens e verdades escondidas. Há uma reverência ao cosmos e uma busca por um templo ancestral, simbolizando uma procura por significado e entendimento. Reverend Bizarre, mencionado na letra, pode ser interpretado como uma entidade ou um guia nessa jornada, trazendo um tom de revelação divina ou autoconhecimento.

 

  1. The Hour Of Death: Profundamente emocional, esta música aborda a temática da perda e do luto, onde o narrador deseja trocar sua vida pela da pessoa amada que está morrendo. A descrição da transformação física da amada e a referência a imagens de frio e pedra intensificam o sentimento de impotência e tristeza diante da morte.

 

  1. Sodoma Sunrise: A letra reconta a história bíblica de Sodoma, enfatizando o julgamento e a punição divina. A destruição de Sodoma serve como uma poderosa alegoria sobre pecado e retribuição, enquanto a referência ao incesto das filhas de Lot toca em temas tabu, explorando as profundezas do desespero humano e a moralidade ambígua.

Lot, citado na canção “Sodoma Sunrise” é uma figura bíblica. Ele é mais conhecido por sua aparição no livro de Gênesis, na Bíblia. Lot era sobrinho de Abraão, o patriarca dos israelitas. A história mais famosa de Lot envolve a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra por Deus, devido à sua maldade e pecado.

Lot viveu em Sodoma e, quando os anjos vieram à cidade para advertir sobre a iminente destruição, Lot os hospedou em sua casa. A cidade de Sodoma era conhecida por sua imoralidade, e os homens da cidade tentaram abusar dos visitantes (que eram anjos). Lot tentou proteger os anjos, oferecendo suas próprias filhas aos homens da cidade, um ato que gerou muitas discussões éticas e morais ao longo do tempo.

Posteriormente, Lot e sua família foram instruídos a fugir da cidade sem olhar para trás. No entanto, sua esposa desobedeceu e olhou para trás, sendo transformada em uma estátua de sal. Lot e suas filhas escaparam para as montanhas, onde suas filhas, acreditando serem os últimos humanos na Terra, embebem Lot em vinho e cometem incesto com ele para preservar sua linhagem.

Esta história é frequentemente citada em discussões religiosas e éticas e serve como uma narrativa sobre obediência, pecado, punição e misericórdia divina. Na canção do Reverend Bizarre, a referência a Lot evoca temas de decadência moral, julgamento e redenção, elementos comuns no doom metal, que explora as profundezas da experiência humana e moralidade.

 

  1. Doomsower: Esta faixa contempla a inevitabilidade do fim, com uma visão sombria sobre a condição humana, guerra e destruição. O “Doomsower” pode ser visto como uma figura metafórica que colhe a ruína, representando a autodestruição inerente à humanidade e o ciclo eterno de conflito e sofrimento.

 

  1. Cirith Ungol: Inspirada no universo de Tolkien, a música evoca uma viagem pelo território escuro e perigoso de Cirith Ungol. As referências a anéis, reis e batalhas imergem o ouvinte na rica tapeçaria de mitos e lendas, explorando temas de dominação, mal e a luta constante contra forças sombrias.

 

Essas letras não apenas contam histórias ou expressam emoções, mas também constroem um universo onde a luta contra o mal, a introspecção e o questionamento existencial são centrais, refletindo o ethos profundo e contemplativo do doom metal.

Convergência Sombria: O Sabá de Goya e a Ressonância no Doom Metal

Convergência Sombria: O Sabá de Goya e a Ressonância no Doom Metal

“El Aquelarre”, uma das emblemáticas Pinturas Negras de Francisco de Goya, criada em 1798, é uma obra que encapsula o tumulto e a profundidade emocional do artista. Goya, um pintor e gravurista espanhol, é frequentemente reconhecido como precursor do expressionismo e do surrealismo, capturando a complexidade da condição humana e os temores sociais de sua época. 

Esta tela em particular retrata um sabá, uma reunião de bruxas, imerso em um ambiente sombrio e enigmático, refletindo o fascínio e o horror que o sobrenatural e o oculto inspiravam na sociedade da época. A escolha dessa obra pelo Reverend Bizarre para adornar o álbum “In The Rectory Of The Bizarre Reverend” não é mera coincidência; ela ressoa perfeitamente com o clima lúgubre e a intensidade emocional do doom metal, criando uma ponte entre as expressões artísticas através dos séculos, unindo música e pintura em um diálogo sombrio e poderoso.

EP: "Return To The Rectory" (2004)

Quando a Spikefarm relançou o debut do Reverend Bizarre remasterizado em 2004, a banda aproveitou o momento para incluir um EP: Return To The Rectory com seus mais de 60 minutos de música, que inclui um cover surpreendente da banda finlandesa de Black Metal “Barathrum”, com a música “Dark Sorceress” do quarto álbum “Legions of Perkele” lançado em 1998 pela Spinefarm. 

As letras desse EP são fascinantes e parecem explorar temas profundos e variados, mergulhando em narrativas épicas, introspecções sombrias e reflexões existenciais, comuns ao estilo e ethos do doom metal.

 

  1. The March Of The War Elephants: Esta música evoca imagens de grandiosidade e de uma força imparável, talvez servindo como metáfora para conflitos incontroláveis ou forças da natureza. A lembrança inesquecível dos “elefantes de guerra” pode simbolizar memórias traumáticas ou eventos impactantes que deixam marcas profundas na psique.

 

 

 

  1. Aleister: Claramente inspirada por Aleister Crowley, figura notória do ocultismo, a música reflete sobre o impacto de ideias não convencionais e a figura do ‘mago’ no imaginário coletivo. “To Mega Therion”, uma expressão associada a Crowley, indica a magnitude do legado que ele deixou, desafiando as convenções sociais e religiosas de sua época.

 

  1. For You Who Walk In The Land Of The Shadows: Esta música parece explorar a empatia e a conexão entre indivíduos que experimentaram o lado sombrio da existência. O “land of the shadows” pode ser interpretado como um estado de desespero ou depressão, com a figura negra acompanhada sugerindo a presença constante da morte ou do luto.


7. The Wrath Of The War Elephants: Continuando o tema do primeiro, esta música parece aprofundar a destruição causada pelos “elefantes de guerra”. Aqui, a ênfase está no poder arrasador e no terror que eles infligem, possivelmente simbolizando forças implacáveis e destrutivas que estão além do controle humano.

Ecos do Doom: Reverend Bizarre e a Deusa de Destruição

A letra da música “The Goddess Of Doom” do Reverend Bizarre é um vasto mosaico de referências culturais, históricas e metafóricas que se entrelaçam para criar uma homenagem ao gênero do doom metal e à sua própria mitologia. A “Goddess of Doom” mencionada, Christina Ricci, é uma figura contemporânea, uma atriz conhecida, que aqui é elevada a uma entidade mítica, simbolizando a influência e a inspiração, transformando o cotidiano em algo transcendental dentro do universo do doom metal.

Para quem não sabe, Christina Ricci é uma renomada atriz americana, conhecida por sua versatilidade e presença marcante no cinema e na televisão. Nascida em 1980, ela alcançou a fama ainda criança, com seu papel como Wednesday Addams na série de filmes “A Família Addams”. Ao longo de sua carreira, Ricci demonstrou um talento excepcional para encarnar personagens complexos e distintos, participando de uma ampla variedade de gêneros, desde comédias até dramas e filmes de terror. Sua habilidade em retratar personagens enigmáticos e sua escolha por papéis ousados e desafiadores consolidaram sua posição como uma das atrizes mais respeitadas de sua geração, mantendo uma presença significativa e influente no cenário do entretenimento.

O uso da expressão “Goddess of Doom” sugere uma divindade que preside o gênero musical, uma entidade que não oferece salvação ou paz, mas enriquece a mente com “uma doença luxuosa”. Isso reflete a essência do doom metal, que frequentemente explora temas sombrios, melancolia e desolação, oferecendo uma catarse, uma forma de confrontar o abismo sem promessas de redenção.

 

A menção de bandas como Saint Vitus, Pentagram, Candlemass, entre outras, não é apenas um aceno para os influenciadores do gênero, mas também uma forma de situar a banda dentro dessa linhagem, mostrando reverência e reconhecimento às raízes e aos pilares do doom metal. Essas bandas, cada uma em sua época e estilo, contribuíram para a moldagem e evolução do gênero, criando um legado que o Reverend Bizarre se orgulha de herdar e continuar.

 

Além disso, a letra pode ser vista como um manifesto, um credo que celebra não apenas as bandas, mas o ethos do doom metal em si. O doom metal, como expresso na música, não busca oferecer escapismo ou falsas esperanças, mas sim uma confrontação com a realidade em sua forma mais crua, encontrando beleza e profundidade na melancolia e na escuridão.

 

Interessante notar é a escolha de Christina Ricci como a “Goddess of Doom”. A escolha de uma figura feminina contemporânea, conhecida no mainstream, em um contexto mítico e esotérico, pode ser interpretada como uma desconstrução dos arquétipos tradicionais, trazendo o mito para o presente e reafirmando a relevância e a contemporaneidade do gênero.

 

Assim, “The Goddess of Doom” do Reverend Bizarre é um hino ao doom metal, um reconhecimento de sua história, de suas influências e de seu papel não como mero gênero musical, mas como uma experiência profundamente emocional e espiritual, um canal para a expressão de uma “doença luxuosa” que é, paradoxalmente, uma fonte de força e autenticidade.

Relançamento “In The Rectory Of The Bizarre Reverend” 2023

No ano de 2023, a banda marcou sua trajetória com um lançamento memorável: uma edição especial em vinil duplo de seu icônico primeiro álbum. Acompanhando esse marco, os fãs foram presenteados com um DVD excepcional, onde os três integrantes da banda compartilham um mergulho nostálgico nas histórias que moldaram a produção do disco, desde suas letras até as memoráveis apresentações ao vivo.

Neste DVD, capturamos uma cena íntima: os membros sentados casualmente diante de um toca-discos, enquanto uma figura enigmática, vestida como um torturador, dá vida ao vinil. 

As revelações compartilhadas são surpreendentemente francas, destacando a criatividade e o engenho peculiar da banda. Uma dessas confissões vem de Albert Witchfinder, vocalista e baixista, que revela uma travessura online: a criação de perfis falsos em fóruns para elogiar a própria banda, uma jogada que incluiu até mesmo assumir a identidade da mãe de Ozzy Osbourne.

A narrativa se aprofunda com a revelação de uma brincadeira inusitada: Albert fingindo ser sua própria namorada em um fórum, anunciando sua falsa morte – um episódio que, curiosamente, gerou mais surpresa pelo fato de ele “ter uma namorada” do que pela notícia de seu “falecimento”. Este episódio ilustra não apenas o humor da banda, mas também um momento peculiar da cultura do metal, onde a identidade e a autenticidade eram temas de debate constante, especialmente em um contexto onde a banda desafiava as expectativas ao incluir referências religiosas em suas letras, num período em que o Black Metal dominava a cena.

 

O DVD também se torna um palco para a banda reafirmar sua lealdade ao Doom Metal tradicional, fazendo referência a influências como Witchfinder General e St. Vitus. Eles se posicionam como alunos diligentes dessa escola musical, exemplificado pela faixa “Hour of Death”, que, segundo Albert, carrega um romantismo quase gótico, alinhando-se à grandeza de bandas como Candlemass.

A música “Sodoma Sunrise” é destacada por sua pureza instrumental e inspiração em “After Forever” do Black Sabbath, porém executada com uma lentidão que lhe confere uma nova dimensão. As influências musicais, as escolhas líricas e até as auto análises críticas de Albert, como sua visão sobre o uso pontual de vocais guturais, revelam uma jornada de autoconhecimento e evolução artística.

Ao final, o álbum revela uma faixa que pretendia homenagear a banda Cirith Ungol, mas que também se entrelaça com o universo de Tolkien, mostrando a versatilidade temática que Reverend Bizarre conseguiu explorar, mesmo nos primeiros anos de sua carreira, quando todos os membros estavam na faixa dos 21 anos. Essa edição especial em vinil, junto ao DVD, não apenas celebra um álbum, mas também documenta a jornada singular de uma banda que não se furtou a desafiar convenções, misturar influências e explorar a profundidade de sua criatividade musical.

Doom Eterno: O Legado Imortal do Reverend Bizarre

O Reverend Bizarre, com seu álbum “In The Rectory Of The Bizarre Reverend”, não é apenas uma banda; é um marco no Doom Metal, trazendo as profundezas geladas da Finlândia para o centro do palco mundial. Suas narrativas sombrias, riffs pesados e a paixão ardente pelo gênero traduzem não apenas música, mas uma viagem emocional que ressoa nas almas dos ouvintes. Este álbum não é apenas para ser ouvido, mas também vivenciado, deixando uma marca ímpar na paisagem do doom metal.

Em meio a um mundo em constante mudança, o Reverend Bizarre se mantém como um farol para os fiéis do Doom Metal, provando que mesmo nas sombras mais profundas, a arte pode florescer com uma luz inextinguível.

Filipe Souza

Filipe Souza

Editor / Jornalista Responsável

MTB32471/RJ

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